No decorrer de 2023, o presidente Lula empreendeu múltiplas jornadas ao exterior, com um custo total de pelo menos R$ 70 milhões, conforme dados do Ministério das Relações Exteriores. Esses gastos englobaram despesas com hospedagem, locação de veículos, aluguel de salas e contratação de tradutores.
Durante sua participação na Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, a estadia do presidente e sua equipe no hotel Lotte New York Palace totalizou R$ 7,7 milhões. Os custos adicionais com aluguel de veículos, salas e tradutores somaram R$ 6 milhões, resultando em um total de R$ 13,8 milhões somente nessa viagem.
Outra deslocação com despesas expressivas foi para Xangai e Pequim, com um custo de R$ 5 milhões, sendo R$ 1,1 milhão destinados ao aluguel de veículos e R$ 2 milhões à hospedagem. Já a visita de Lula e sua equipe a Dubai, nos Emirados Árabes, demandou R$ 3,8 milhões, dos quais R$ 2,1 milhões foram direcionados à hospedagem. Além disso, essa viagem contou com a presença de uma delegação composta por 22 deputados, nove senadores e oito assessores, gerando uma despesa adicional de R$ 1,2 milhão.
No total, os gastos com as viagens de Lula incluíram R$ 27,7 milhões com hospedagem, R$ 29,5 milhões com aluguel de veículos, salas, equipamentos e tradutores, e R$ 11,2 milhões com diárias para assessores e seguranças.
Esses dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, disponibilizados pelo Ministério das Relações Exteriores, sendo que as informações sobre diárias foram apresentadas apenas com o valor total, sem detalhes específicos.
Em resposta às críticas sobre os gastos, a Presidência da República defendeu que as viagens de Lula representaram um investimento crucial para reposicionar o Brasil no cenário internacional, após anos de isolamento na gestão anterior.
O governo ressaltou ainda que durante essas viagens, Lula conduziu encontros bilaterais e estabeleceu acordos, incluindo investimentos bilionários de países como China, Emirados Árabes, Alemanha e Arábia Saudita.