Um apelido secreto do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi revelado pela Polícia Federal (PF) durante uma investigação sobre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a PF, Moraes era conhecido como “professora” por um “grupo de espionagem clandestino” que vigiou o magistrado do STF. Esse grupo teria a participação do ex-ministro do Gabinete de Segurança “Com o codinome de ‘professora’, o grupo criminoso acompanhou a vida pessoal e os movimentos do ministro, pelo menos até ele voltar de São Paulo para Brasília, para assistir a posse de Lula como presidente”, disse a PF.
Conforme a PF, sobre o apelido, a “investigação verificou que as viagens entre Brasília e São Paulo de Moraes coincidem com as da pessoa que estava sendo rastreada e seguida pelo grupo”. Além de ministro do STF, Moraes é professor associado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e professor titular pleno na Universidade Presbiteriana Mackenzie, na Escola Superior do Ministério Público de São Paulo e na Escola Paulista da Magistratura.