Talita Oliveira, a travesti que disse ter se relacionado com o cantor André Valadão há duas décadas, está sob investigação da Polícia Civil de São Paulo por perseguição, ou stalking, na linguagem jurídica.
A Polícia Civil pediu à Justiça a quebra do sigilo das comunicações de Talita, tanto por telefone quanto por internet, para obter provas do crime. Ela se recusou a depor no mês passado, o que levou a Justiça a mudar e aumentar as acusações de difamação e injúria contra ela. O caso está na vara criminal.
Se for condenada, Talita pode pegar de seis meses a dois anos de prisão e pagar multa. Ela está em Dijon, na França, e por isso, a Polícia Civil solicitou a cooperação internacional para o processo.
André Valadão afirmou que busca justiça e que Talita mentiu sobre ele. “Ela não quis confirmar na polícia o que disse na internet. Eu tenho a consciência limpa e intacta. Ela não vai ficar impune”, disse ele, que também entrou com uma ação na Europa, no dia 1º de setembro.