O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, declarou que não existem provas claras que sugiram que o ex-presidente Jair Bolsonaro, ao passar duas noites na embaixada da Hungria em Brasília, estava buscando asilo diplomático como meio de fugir do país.
A investigação em questão tinha como objetivo determinar se Bolsonaro, sujeito a inquéritos no STF, desrespeitou medidas cautelares, incluindo a proibição de sair do Brasil. Moraes concluiu que não houve tal intenção e decidiu arquivar o caso. Ele também confirmou as medidas cautelares impostas a Bolsonaro.
O ministro escreveu: “Não há elementos concretos que indiquem – efetivamente – que o investigado pretendia a obtenção de asilo diplomático para evadir-se do país e, consequentemente, prejudicar a investigação criminal em andamento”.