O vereador Rinaldi Digilio, filiado à União Brasil, enfrentou uma denúncia na Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo, movida pela vereadora Silvia da Bancada Feminista, do PSOL. A denúncia exige a cassação do mandato do parlamentar devido a uma homenagem realizada no Theatro Municipal à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Segundo a vereadora do PSOL, Digilio teria violado uma decisão judicial que proibia a concessão do Título de Cidadã Paulistana em um espaço que, inicialmente, traria custos à administração municipal. Para evitar possíveis implicações legais para a Prefeitura, Digilio optou por obter um empréstimo bancário e custear a contratação do teatro. O parlamentar pagou do seu bolso R$ 100 mil.
Em resposta às acusações, o vereador se manifestou nas redes sociais, afirmando sentir-se alvo de tentativa de cassação e de ser lançado contra o sistema judiciário por meio de calúnias e difamação, atribuindo tais ações ao PSOL e comparando-os a hienas, enquanto ele se descreve como o “Leão da Tribo de Judá”.
“Estão tentando cassar meu mandato, estão tentando me tirar da política, estão tentando me jogar contra a Justiça, estão tentando me prender com calúnias e difamação (…) Estou me sentindo cercado por um bando de hienas do PSOL, mas aqui tem o Leão da Tribo de Judá!” afirmou Digilio nas redes sociais.
A homenagem a Michelle Bolsonaro ocorreu em uma sessão solene na última segunda-feira (25), contando com a presença de diversas autoridades paulistas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, o prefeito de São Paulo Ricardo Nunes, o senador Ciro Nogueira, o vice-governadora do Distrito Federal Celina Leão, além de vereadores, deputados estaduais e federais.