De acordo com informações divulgadas pela Folha de S. Paulo, o Ministério da Saúde está enfrentando falta de remédios para o tratamento da hanseníase, o que tem causado a impossibilidade de início ou interrupção do tratamento para pacientes em todo o país.
Um documento do Ministério da Saúde revelou que os remédios poliquimioterapia e clofazimina, que são considerados de primeira linha no tratamento, ainda não chegaram ao Brasil, uma vez que são doados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Atrasos na produção por parte da OMS e problemas na logística marítima próximos ao Oriente Médio foram apontados como motivos para a escassez.
Além disso, o órgão ressaltou que a quantidade de clofazimina recebida em 2023 não é suficiente para atender à demanda, devido ao aumento no consumo.
Diante dessa situação, o Ministério da Saúde sugere que os pacientes utilizem o medicamento ROM (rifampicina + ofloxacino + minociclina), que é recomendado em dose única mensal.