Neste domingo, 25, aconteceu um ato pela democracia na Avenida Paulista, que reuniu 750 mil pessoas, segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), Guilherme Derrite. Ele disse que não houve “ocorrências relevantes” durante o evento e elogiou o trabalho das polícias Militar e Civil em uma publicação no Twitter/X.
“Mesmo com 750 mil pessoas na avenida e no entorno, não registramos ocorrências relevantes. Parabéns, Polícia Militar e Polícia Civil”, escreveu o chefe da SSP-SP. Ele também informou que acompanhou de perto a atuação dos agentes civis e militares que foram escalados para o evento. Segundo ele, o objetivo era garantir a segurança dos manifestantes.
“Estive na Avenida Paulista acompanhando os trabalhos das polícias Civil e Militar. Elas se dedicaram a garantir a segurança das pessoas, como sempre fazem nos grandes eventos.”
O número de pessoas no ato pela democracia foi maior do que o esperado pela organização. O ex-secretário de Comunicação Social da Presidência da República e atual advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, disse que esperava 700 mil pessoas.
Ao longo do dia, imagens mostravam que a Avenida Paulista já estava ficando lotada de gente. O evento estava previsto para começar às 15h, com um trio elétrico perto do cruzamento com a Rua Peixoto Gomide, mas as pessoas já começaram a se aglomerar pela manhã.
O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição ao governo Lula, postou um vídeo que mostrava a avenida cheia às 9h35. Um outro vídeo, divulgado pela Revista Oeste, mostrava a Avenida Paulista já tomada de ponta a ponta. O vídeo, com menos de 2 minutos, mostra pessoas desde a Rua da Consolação até depois do Museu de Arte de São Paulo (Masp), no sentido Praça Oswaldo Cruz. Também há fotos na internet que mostram a multidão em vários momentos deste domingo na Avenida Paulista.
Tudo isto, sem pão, sem mortadela e sem cachê. O povo foi porque quis ir. Foi de espontânea vontade, com o coração aberto e feliz da vida por está ali. Bem diferente das manifestações realizadas pelo PT, que, se não pagar pra ir o povo não vai.
No último dia 7, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, para o lançamento da obra de um Instituto Federal do Rio de Janeiro que será erguido na comunidade.
A quantidade de pessoas, porém, não agradou o político que esperava reunir mais pessoas.
“Eu imaginava que a gente tivesse aí umas 10 mil pessoas no Complexo do Alemão, num lugar muito aberto, pra gente falar pro povo” disse Lula.
O evento foi realizado em uma área fechada, com poucos apoiadores do presidente presentes. Alguns convidados ficaram sentados em uma área reservada, alguns moradores, porém, ficaram de pé de fora das grades.
