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Moraes trocou palavra “como” por “corno” três vezes em decisão

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que embasou a Operação Tempus Veritatis, realizada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8), trocou a palavra “como” por três vezes pelo termo “corno”. A troca aparece em momentos nos quais o ministro reproduz trechos do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso. No documento da PGR, porém, a grafia da palavra “como” está correta.

A primeira troca acontece logo nas primeiras páginas da decisão, quando Moraes cita um trecho do parecer da PGR em que o órgão discorre a respeito de um planejamento para elaboração de minutas de decretos que, segundo a Procuradoria-Geral da República, teriam como objetivo “consumar um golpe de Estado e de subverter a ordem democrática”.

Na segunda vez em que a troca ocorre, Moraes cita o posicionamento da PGR sobre a decretação de prisão preventiva do major Rafael Martins, das Forças Especiais do Exército. A medida acabou sendo deferida pelo ministro e Martins foi preso em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta.

Já na terceira e última vez em que o ministro troca as palavras, Moraes apresenta o trecho do parecer da PGR que detalha quem é o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, militar da reserva que atuou como Assessor Especial da Presidência da República. Câmara também foi um dos presos na operação desta quinta.

SOBRE A OPERAÇÃO
Batizada de Tempus Veritatis, a ação teria como objetivo, segundo a PF, apurar a existência de uma suposta organização que atuou na tentativa de obter vantagem de natureza política com a manutenção de Bolsonaro no poder.

Ao todo, os agentes da PF saíram para cumprir nesta quinta 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Foram alvos da ação o ex-presidente Jair Bolsonaro; os ex-ministros da Justiça Anderson Torres; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno, o candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022, general Walter Braga Netto; o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira; e o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, que foi preso por porte ilegal de arma de fogo.

Entre os detidos na operação também estiveram o ex-assessor da Presidência para assuntos internacionais, Filipe Martins, e o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

*Pleno News

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