A ex-deputada federal Flordelis, de 62 anos, que está presa por mandar matar o esposo, o pastor Anderson do Carmo, rompeu o noivado com o produtor musical Allan Soares, de 24 anos. A decisão foi tomada pela detenta durante uma visita de Allan ao Complexo de Gericinó, na manhã de quarta-feira (17). Eles estavam juntos há quatro anos.
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Segundo o colunista Ulisses Campbell, do jornal O Globo, três fatores levaram ao término da relação. O primeiro foi o afastamento, já que a ex-parlamentar está atrás das grades, acusada de ser a mandante do crime contra o marido. O segundo foi a reprovação dos filhos de Flordelis, que achavam que Allan era um “oportunista”.
Porém, o motivo mais importante para a ex-deputada acabar com o romance foi a opinião dos seus advogados, que achavam que a união a prejudicava perante a sociedade, dificultando seu processo e também pedidos como o de liberdade provisória e de prisão domiciliar.
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Na opinião dos profissionais, a divulgação do romance entre ela e o rapaz fez com que a pastora fosse condenada a 50 anos de prisão. Flordelis já havia publicado vídeos beijando o noivo por um minuto, e chamando-o de nomes carinhosos, como “amor” e “Allanzinho”.
“Você é acusada de matar seu marido e quer se casar com outro. O que você acha que a sociedade vai pensar?” já havia alertado a advogada Janira Rocha, há dois anos.
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Depois que a pastora teve problemas de saúde e emocionais, Janira deixou de defender a separação. Porém, aconselhou os dois a não chamarem atenção da sociedade.
“Ela estava destruída emocionalmente. E aquele namoro me parecia uma salvação, uma esperança, pois uma mulher com mais de 60 anos condenada a 50 pensa mais na morte do que na vida” disse Janira.
Porém, Allan não cumpriu o combinado dois meses depois, ao dar uma entrevista à Record TV se declarando para a detenta. Na ocasião, ele disse que Flordelis era o seu “chão”, seu “Sol” e seu “ar”, e que nunca amou alguém como ela. A falta de discrição por parte do produtor musical fez com que a pastora desistisse de continuar com o noivado.
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