Na quinta-feira (11), a Embaixada de Israel no Brasil publicou uma nota manifestando descontentamento com o apoio do petista Luiz Inácio Lula da Silva à proposta da África do Sul de levar a questão do suposto “genocídio” de Israel à Corte Internacional de Justiça.
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A África do Sul, integrante do grupo Brics, apresentou a queixa em 29 de dezembro de 2023, acusando Israel de violar a Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio no conflito na Faixa de Gaza. A delegação israelense negou veementemente as acusações, declarando que Israel age conforme o direito internacional, mirando suas operações militares em Gaza somente no Hamas e em outros grupos terroristas.
Em conflito com o Hamas desde outubro de 2023, Israel ressaltou que, de acordo com a definição da ONU para o termo genocídio, o essencial é a intenção, e que não tem a intenção de provocar a morte de palestinos inocentes.
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O governo brasileiro optou por apoiar a queixa contra Israel na Corte Internacional de Justiça, conforme anunciado pelo Itamaraty. O presidente Lula expressou seu apoio à proposta da África do Sul para que Israel interrompa imediatamente ações e medidas que possam configurar genocídio ou crimes relacionados.
A Embaixada de Israel no Brasil reafirmou sua recusa às acusações da África do Sul, salientando que Israel segue o direito internacional e direciona suas operações contra grupos terroristas, não contra os civis de Gaza.
A nota enfatizou também as intenções genocidas declaradas pelo Hamas e a relevância de considerar atentamente a definição do termo “genocídio” ao tomar decisões sobre a questão em discussão.
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