Um plano do Hezbollah, grupo terrorista do Líbano, para atacar alvos judeus no Brasil foi impedido pela Polícia Federal, com a ajuda do Mossad e de outras agências internacionais de segurança. Foi o que revelou o embaixador israelense no Brasil, Daniel Zonshine, ao jornal O Globo.
Segundo ele, o Hezbollah tem simpatizantes no Brasil que facilitam suas ações. “Eles querem matar judeus em qualquer lugar do mundo. Escolheram o Brasil porque têm apoio aqui”, disse Zonshine.
O embaixador mencionou a região da fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, onde há suspeitos de envolvimento com o terrorismo e financiamento do Hezbollah. Ele também comparou o plano do grupo com o atentado à sede da Amia, entidade judaica na Argentina, que ocorreu há 30 anos e foi patrocinado pelo Irã. “O Hezbollah pretendia fazer no Brasil o que fez na Argentina. Eles são bancados pelo Irã e pelo narcotráfico, principalmente”, afirmou Zonshine.
Na última quarta-feira 8, a Polícia Federal prendeu dois brasileiros ligados ao Hezbollah e realizou 11 buscas na Operação Trapiche. O governo de Israel divulgou uma nota confirmando a participação do Mossad e reiterando que o Hezbollah é uma organização terrorista controlada e financiada pelo Irã.
O Hezbollah é um aliado do Hamas, outro grupo terrorista que atacou Israel de surpresa em 7 de outubro, causando a morte de 1,4 mil pessoas, sendo mais de mil civis.
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