O produtor gospel Ederlan Mariano, de 35 anos, acusado de matar a esposa, a cantora Sara Mariano, de 38 anos, em outubro, alega que ela o traía com vários homens. Um dos supostos amantes seria um motorista de aplicativo que prestou depoimento à polícia.
A defesa de Ederlan apresentou à polícia uma conversa entre Sara e um parente, na qual ela fala sobre uma foto que o marido teria mandado para ela, mostrando Sara com um homem. Segundo a defesa, essa foto seria uma prova do caso extraconjugal da cantora. A informação é de O Globo.
No entanto, nas mensagens, Sara nega qualquer envolvimento amoroso com o motorista e diz que ele era apenas um amigo, que ela até achava que fosse gay. Ela também conta que o marido ameaçou agredi-lo e a ela, caso ela tentasse defendê-lo.
Sara Mariano, em áudio enviado por WhatsApp:
Para mim, o (nome do motorista) é como se fosse uma amiga. Que eu conto segredos e tudo (…) Escuta os áudios bem direitinho aí que depois eu vou apagar. Aí quando ele falou que ia arrebentar o (nome do motorista), que ia bater no (nome do motorista), e que se eu entrasse na frente até eu levava também, e que eu podia até chamar a polícia e quando a polícia soltasse ele ia acabar com a minha raça (…) Eu não sei qual é a reação dele se eu disser: “Ederlan, eu não quero mais, quero ir embora, me separar”. Mas eu não quero sair fugida, eu não estou devendo nada para ninguém.
Sara foi encontrada morta em uma área de mata em Dias D’ávila, na Região Metropolitana de Salvador, depois de ficar dias desaparecida. O marido foi quem denunciou o sumiço da mulher e chegou a fazer apelos nas redes sociais pedindo ajuda para encontrá-la. Ele também pediu doações em dinheiro para custear as buscas. O casal tem uma filha de 11 anos, que está com os parentes do pai.
Ederlan está preso no Complexo Penitenciário Mata Escura, em Salvador. A defesa nega que ele tenha participado do crime e diz que ele tentava “salvar a família”. A defesa também afirma que Sara tinha envolvimento.