Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que solicita a retirada da Bíblia das dependências da Prefeitura e das bibliotecas da cidade gerou indignação no prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos-SP). Ele usou o Instagram para manifestar sua contrariedade à ação.
Em um vídeo, postado pelo chefe do Executivo, que até o fechamento dessa matéria estava com mais de 30 mil likes e foi chamado de “Perseguição aos cristãos”, Manga afirma que não vai remover o livro sagrado de seu gabinete na Prefeitura nem das bibliotecas. O prefeito, que é evangélico, mostra o documento, mas não diz quem é o autor da ação, e declara:
“O cara nem de Sorocaba é. Vai procurar o que fazer, rapaz. Vai atormentar em outro lugar. Não vou tirar nem da biblioteca, nem do meu gabinete. Nós vamos entrar com a defesa e vai continuar tendo Bíblia aqui”.
Pelo seu ato corajoso, o prefeito recebeu diversas mensagens de apoio. Manga recebeu vários comentários sua página no Instagram.
Um deles foi do rabino Mário Moreno. Ele escreveu:
“Prefeito shalom. Mais uma vez parabéns por sua postura em defesa da Palavra do Eterno e da nossa liberdade religiosa. Continue sendo essa pessoa maravilhosa que aprendemos a amar e respeitar. Abraços.”
Uma outra pessoa escreveu em defesa das Escrituras no ambiente público:
“Como professor, recomendo 100% a leitura de bíblia nas escolas, creches e afins. Como sou professor de história, entendo que a Bíblia não deve ser vista somente como um livro religioso, mas também como fonte gigante de acontecimentos históricos, defendo a realização de aulas de ensino religioso, pois sem dúvidas trará benefícios acadêmicos e moral para nossa sociedade atual, se alguém discorda, estou aberto ao debate.”
Vale salientar que Sorocaba não é a única cidade a sofrer proibição de manifestação de fé em prédios públicos. Recentemente, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) ingressou com uma ação para proibir que as câmaras municipais do estado utilizem a expressão “reunidos sob a proteção de Deus” e outras práticas religiosas.
O órgão já tomou medidas legais contra as câmaras municipais de Araçatuba, São Carlos, Engenheiro Coelho, Itapecerica da Serra e agora São José do Rio Preto.