A bancada evangélica da Câmara Municipal de São Paulo segue firme no apoio à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, uma ideia do vereador Rubinho Nunes (União Brasil). A bancada, que tem 17 dos 55 vereadores, resiste à pressão de artistas, políticos e instituições que são contra a CPI.
Inscreva-se no canal do Veja Aqui Agora no WhatsApp
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, os evangélicos aconselham Rubinho a não associar a CPI ao padre Júlio Lancellotti nas redes sociais. Rubinho apresentou o pedido da CPI em dezembro de 2023, sem citar o padre, mas depois fez posts indicando que ele era o principal alvo. Rubinho disse recentemente que não tem nada contra Júlio Lancellotti, e que quer investigar as ONGs que trabalham no centro de São Paulo.
Inscreva-se no canal do Veja Aqui Agora no WhatsApp
Os líderes da bancada evangélica na Câmara Municipal, como Rute Costa (PSDB), Atílio Francisco (Republicanos), Sansão Pereira (Republicanos) e Isac Félix (PL), mantêm o apoio à CPI, ao contrário de outros sete vereadores que desistiram. A CPI será analisada pelos líderes da Câmara Municipal na primeira semana de fevereiro, depois do recesso parlamentar.
A expectativa é que o apoio dos evangélicos e a ajuda do presidente da Câmara, Milton Leite (União Brasil), na articulação da CPI, façam o colegiado avançar. Se for aceita pela maioria dos líderes, a CPI deve ser votada no plenário.
Inscreva-se no canal do Veja Aqui Agora no WhatsApp
VÍDEO RECOMENDADO PARA VOCÊ: