De acordo com dois ex-colaboradores do deputado André Janones (Avante-MG), Cefas Luiz Paulino e Fabrício Ferreira de Oliveira, o parlamentar mantinha um esquema de “rachadinha” em seu gabinete. Eles disseram à Folha de São Paulo que os funcionários tinham que entregar parte dos salários em dinheiro vivo. – Quem recebia um salário alto tinha que devolver uma parte” disse Fabrício. “Eles colocavam esse dinheiro em um envelope e levavam para Brasília” acrescentou.
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Ele pede que a Polícia Federal quebre o sigilo de todos os assessores para verificar os saques que foram feitos e comprovar as denúncias.
Fabrício foi o autor da denúncia ao Ministério Público de Minas Gerais em janeiro de 2022. O caso foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República porque Janones foi reeleito e tem foro especial. Desde maio, as acusações estão no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria de Luiz Fux.
Uma das provas apresentadas por ele é um áudio de outro assessor que menciona a devolução mensal de valores entre R$ 4 mil e R$ 5 mil.
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O deputado mineiro usou as redes sociais para negar ter recebido salário de seus assessores e diz que é vítima de fake news da extrema-direita.
“É a segunda vez que tentam me envolver em crimes com esse assunto. Em 2022 já fizeram isso na campanha, também com áudios fora de contexto. Essas denúncias não têm fundamento e nunca viraram uma ação penal ou qualquer processo. Não são verdade, e sim escândalos fabricados. No mais, repito eu NUNCA recebi um único real de assessor, não comprei mansões, nem enriqueci e isso por uma simples razão, EU NUNCA fiz rachadinha” postou Janones no X, antigo Twitter.
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