Segundo a coluna Radar, da revista Veja, que publicou uma nota neste domingo, 26, os investigadores não encontram evidências que confirmem as acusações do tenente-coronel Mauro Cid contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O militar, que foi seu ajudante de ordens, depôs com denúncias graves sobre o ex-chefe.
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A nota diz que a Procuradoria Geral da República (PGR) está com problemas para achar provas. O subprocurador-geral da PGR, Carlos Frederico Santos, que conduz as investigações originadas do depoimento de Mauro Cid, disse à revista que as informações do militar são “fracas”. “A delação eu não achei forte, em nada”, afirmou Santos na entrevista. “A princípio eu achei que as informações foram fracas.”
Segundo a Revista Oeste já havia informado, o subprocurador já tinha criticado a falta de robustez e o excesso de narrativas no depoimento. Ele falou isso em uma entrevista ao jornal O Globo no início de novembro.
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“Quando nós temos um acordo de delação, tudo que é dito precisa ser corroborado. Eu não posso dizer que uma peça dessa será proveitosa se isso não acontecer. Não faço críticas à Polícia Federal nem a quem firmou o acordo, mas meu olhar é do órgão acusador e, nessa perspectiva, pode afirmar que ali há só narrativas e não há robustez para o oferecimento de denúncia. Então, diante de não haver isso, ela é fraca.”
Mauro Cid foi ouvido pela Polícia Federal por três dias. Foram 24 horas de gravações. Em três momentos da delação o ex-ajudante de ordens tentou envolver Bolsonaro: no caso das joias sauditas, no suposto plano de golpe de Estado e em uma suposta fraude em cartões de vacina de covid-19.
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