Cleriston Pereira da Cunha, ou Cleuzão, de 46 anos, morreu de infarto na segunda-feira (20) enquanto estava preso no CDP 2 do Distrito Federal, no Complexo da Papuda. Ele sofria de uma doença grave nos vasos sanguíneos, chamada vasculite, que afetava vários órgãos.
Um laudo médico de julho deste ano recomendava sua soltura por causa do risco de morte. Cunha também tinha várias comorbidades decorrentes da Covid-19, que o levou a ficar 33 dias internado em 2022. Ele tomava nove remédios por dia.
A viúva de Cunha, Jane Duarte, disse que tentou alertar as autoridades sobre a saúde do marido, apresentando atestados e laudos, mas não foi ouvida. “Nada foi ouvido, nada foi visto, nada,” desabafou Jane, que era casada com Cunha há 25 anos.
Eles moravam em Vicente Pires e tinham uma loja no Acampamento 26 de Setembro. A causa da morte está sendo investigada, e a Seape informou que a equipe de saúde tentou reanimar Cunha até a chegada do Samu e dos bombeiros.
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