A defesa de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, que morreu de um mal súbito na Papuda na segunda-feira, 20, havia pedido a sua soltura em setembro deste ano. A PGR concordou com o pedido, alegando que não havia mais motivo para mantê-lo preso, pois a instrução do processo já havia terminado com os depoimentos das testemunhas e do próprio réu.
No entanto, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não analisou o pedido da Procuradoria Geral da Republica e com isso, a prisão do homem foi mantida.
“O término das audiências para oitiva das testemunhas de acusação e defesa e a realização do interrogatório configuram importante situação superveniente que altera o cenário fático até então vigente, evidenciando que não mais se justifica a segregação cautelar, seja para a garantia da ordem pública, seja para conveniência da instrução criminal, especialmente considerando a ausência de risco de interferência na coleta de provas”, afirmou a PGR.
VÍDEO RECOMENDADO PARA VOCÊ: