Luciane Barbosa Farias, apelidada de “dama do tráfico” no Amazonas, afirmou nesta terça-feira (14) que já esteve em reuniões no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania com a presença do ministro da Justiça, Flávio Dino, mas sem ter contato direto com ele. A reportagem é do jornal O Globo.
Ela fez a declaração em uma entrevista coletiva. “Estão usando minha cabeça como Cristo para atingir o governo atual e o ministro. Flávio Dino nunca me atendeu. Eu o vi, sim, em algumas reuniões lá no Ministério dos Direitos Humanos, mas nunca falei com ele pessoalmente” disse.
O Ministério da Justiça divulgou uma nota e negou que Dino tenha participado de qualquer reunião com Luciane. De acordo com o comunicado, o ministro nunca foi à sede do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Flávio Dino também se pronunciou sobre as afirmações de Luciane nas redes sociais.
“Essas reuniões – que teriam acontecido no Ministério dos Direitos Humanos segundo a declarante – NUNCA ACONTECERAM. Qual será o próximo absurdo? Vejam: a declarante diz que me viu, mas que não conversou. Qual foi o crime que eu cometi? Peço ajuda aos colegas juristas” postou o ministro, na rede social X.
Luciane é esposa de Tio Patinhas, chefe do Comando Vermelho na Amazônia. Ela foi condenada a 10 anos de prisão por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa, mas está em liberdade. Ainda na entrevista desta terça, ela afirmou que uma de suas viagens a Brasília foi paga pelo Ministério dos Direitos Humanos.
VÍDEO RECOMENDADO PARA VOCÊ: