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Política Nacional

Oposição quer convocar Dino para explicar encontros com integrante do Comando Vermelho

Luciane Barbosa Farias fez postagem sobre a reunião com o secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, Rafael Velasco Brandani, e com outras autoridades do ministério de Dino | Foto: Reprodução/Estadão
Luciane Barbosa Farias fez postagem sobre a reunião com o secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, Rafael Velasco Brandani, e com outras autoridades do ministério de Dino | Foto: Reprodução/Estadão

A mulher de um dos chefes do Comando Vermelho no Amazonas, Luciane Barbosa Farias, se reuniu com assessores do ministro da Justiça, Flávio Dino, e outros aliados do governo Lula em Brasília, segundo reportagens do jornal o Estado de S. Paulo e da revista Oeste. Luciane é acusada pelo Ministério Público de fazer parte da facção criminosa e de praticar lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa. Ela foi condenada e aguarda recurso em liberdade.

As reuniões de Luciane com o Ministério da Justiça ocorreram em 19 de abril e 2 de maio, mas o nome dela não consta na agenda oficial da pasta, que confirmou sua participação nos encontros. Segundo o Estadão, Luciane se apresentou como presidente de uma ONG que defende presos do Amazonas, mas uma investigação sob sigilo aponta que essa entidade é financiada pelo Comando Vermelho.

Luciane é esposa de Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, um dos criminosos mais procurados pela polícia do Amazonas, que foi preso em dezembro de 2022 e cumpre 31 anos de prisão em Tefé (AM).

A revelação das reuniões provocou reação de parlamentares da oposição, que querem convocar o ministro Flávio Dino para dar explicações na Câmara dos Deputados. Os deputados federais Kim Kataguiri (União-SP) e Filipe Barros (PL-PR) anunciaram nas redes sociais que vão pedir a convocação de Dino.

Kataguiri disse que vai até mesmo pedir o impeachment de Dino. O senador Sergio Moro (União-PR) também criticou as reuniões e disse que é “muito estranho que pessoas ligadas a organizações criminosas se sintam tão confortáveis em visitar o atual Ministério da Justiça e Segurança Pública”.

Em nota, o Ministério da Justiça alegou que as reuniões foram solicitadas pela Associação Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim), com a presença de várias advogadas, e que Luciane não foi a requerente da audiência, e sim uma entidade de advogados.

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