O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o empresário Pablo Marçal, candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, preste depoimento em até 24 horas para esclarecer o uso da rede social X, mesmo durante o período de restrição de funcionamento da plataforma no país.
De acordo com a decisão, a Polícia Federal detectou uma “intensa atividade” na conta de Marçal, que teria sido usada para disseminar desinformação. Entre os conteúdos publicados, destaca-se um suposto laudo afirmando que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) foi atendido em uma clínica em São Paulo em janeiro de 2021, após ter consumido cocaína.
O ministro também mencionou que a Polícia Federal identificou uma movimentação considerável no perfil de Marçal nos últimos dias, especialmente a partir de 2 de outubro de 2024. No dia 5 de outubro, foram divulgados diversos vídeos relacionados à campanha eleitoral do candidato, mostrando uma corrida.
Moraes destacou que a utilização frequente do perfil, tanto no dia 5 quanto nos dias anteriores, se enquadra em casos de monitoramento de atividades extremas, em que os usuários acessam a plataforma X de maneira irregular para promover desinformação, especialmente em relação às eleições de 2024.
Possíveis consequências para a candidatura de Marçal
Além da intimação, o ministro alertou que a conduta de Pablo Marçal pode configurar abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação, o que pode levar à cassação de sua candidatura.
Moraes afirmou que a atitude de Marçal prejudica a legitimidade do processo eleitoral e, em consequência, pode resultar na perda do registro de candidatura ou do diploma eleitoral, além de tornar o empresário inelegível para futuras eleições.
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