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Justiça ordena prisão preventiva de Gusttavo Lima e determina suspensão de passaporte

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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) emitiu, nesta segunda-feira (23), um mandado de prisão preventiva contra o cantor sertanejo Gusttavo Lima. A ordem foi expedida pela juíza Andrea Calado da Cruz, responsável pela 12ª Vara Criminal do Recife, no contexto de uma investigação relacionada à Operação Integration, que apura um esquema de lavagem de dinheiro.

Cantor se manifesta sobre a prisão

Em resposta à imprensa, Gusttavo Lima declarou que está nos Estados Unidos, mais precisamente em Miami, e que recebeu a notícia de sua prisão com tranquilidade. O cantor afirmou ser inocente e demonstrou confiança de que a situação será resolvida.

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“Eu sou inocente, não fiz nada de errado. Tenho fé em Deus que essa prisão será revogada”, declarou o sertanejo ao jornalista Leo Dias.

Investigação e medidas judiciais

O inquérito que motivou a decisão judicial faz parte de uma investigação conduzida pelo Ministério Público (MP), que recentemente solicitou à Polícia Civil a realização de novas diligências. A promotoria também recomendou que, em vez de prisões preventivas, fossem aplicadas medidas cautelares alternativas.

A Operação Integration, da qual o nome do cantor surgiu, já havia resultado na prisão de outras personalidades, incluindo a influenciadora digital Deolane Bezerra. Segundo a investigação, Gusttavo Lima teria auxiliado na proteção de indivíduos foragidos, o que contribuiu para a decisão de sua prisão preventiva.

Proibição de viagens e porte de arma

Além da prisão preventiva, a juíza Andrea Calado também determinou a suspensão do passaporte de Gusttavo Lima, bem como o cancelamento de seu certificado de registro e porte de arma de fogo. Essas medidas visam impedir o cantor de deixar o país ou de portar armas enquanto as investigações estão em curso.

Viagens com investigados

A decisão judicial menciona que Gusttavo Lima teria viajado para a Grécia acompanhado de dois investigados no caso, Nivaldo Lima e um casal, durante a fase inicial da operação. A magistrada destacou que o percurso da viagem foi Goiânia-Atenas-Kavala, com retorno passando por Atenas, Ilhas Canárias e Goiânia. As autoridades suspeitam que os investigados possam ter desembarcado em locais estratégicos ao longo desse trajeto, como as Ilhas Canárias, na Espanha.

A investigação segue em andamento e novos desdobramentos são esperados nos próximos dias.

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