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Glenn Greenwald reafirma compromisso com investigações sobre o TSE e Alexandre de Moraes

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Em um vídeo publicado em seu canal no YouTube, o jornalista Glenn Greenwald deixou claro que, apesar das ameaças que vem recebendo, ele não pretende interromper suas reportagens relacionadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao ministro Alexandre de Moraes.

A publicação surge aproximadamente um mês após Greenwald ter revelado que Moraes supostamente ordenou, de maneira informal, a produção de relatórios pelo TSE. O jornalista, no entanto, esclareceu os motivos pelos quais não divulgou todo o conteúdo de imediato.

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Material sigiloso exige cautela jornalística

Greenwald explicou que, embora tenha obtido acesso a documentos importantes sobre os métodos usados por Alexandre de Moraes enquanto estava à frente do TSE, o processo de divulgação precisa ser cuidadoso. Ele enfatizou que a fonte confiou o material a um jornalista com o intuito de que a apuração fosse feita de forma responsável, e não apenas jogada na internet sem contexto ou análise.

“A fonte procurou um jornalista para que esse arquivo fosse tratado com seriedade e ética jornalística”, ressaltou Glenn.

Dificuldade de compreensão e relevância do material

O fundador do portal The Intercept também afirmou que, se tivesse publicado todos os documentos de uma só vez, eles provavelmente seriam difíceis de compreender e poderiam causar confusão.

“Se eu simplesmente disponibilizasse tudo, ninguém entenderia nada”, disse ele.

Durante os quase 30 minutos de gravação, Glenn Greenwald apontou que uma parte significativa dos documentos pode não ter relevância jornalística, destacando o árduo trabalho necessário para garantir a veracidade e a credibilidade das informações.

“Um profissional ético precisa ter cautela, para evitar destruir a reputação das pessoas com base em especulações”, alertou.

Publicação cuidadosa no momento certo

Com cerca de 6 gigabytes de material em mãos, Greenwald garantiu que todas as informações serão divulgadas, mas apenas quando o processo de apuração estiver completo.

“O pior que podemos fazer agora é publicar algo sem ter certeza. O material será revelado quando tudo estiver devidamente verificado”, assegurou.

Pacientes com o processo investigativo

O jornalista também criticou a impaciência de algumas pessoas, comparando a busca por informações imediatas a uma cultura de fast food.

“Isso aqui não é como o Burger King, onde você entra, faz o pedido e sai com o sanduíche”, comparou Glenn, defendendo a necessidade de tempo para realizar um trabalho jornalístico de qualidade.

Colaboração com outros jornalistas

Por fim, Glenn revelou que outros jornalistas e veículos de comunicação serão envolvidos na análise e divulgação dos documentos, a fim de garantir uma cobertura ampla e imparcial.

“É fundamental compartilhar esses arquivos com outros jornalistas e sites, para que tenhamos certeza de que nada será deixado de fora”, concluiu o jornalista.

Assista ao vídeo:

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