A cidade de Cajamar, em São Paulo, continua sob forte movimentação policial devido às investigações sobre o caso de Vitória. Nos últimos dias, a delegacia local recebeu visitas frequentes de investigadores, advogados e testemunhas-chave que podem esclarecer detalhes do ocorrido.
Na tarde de ontem, agentes da Polícia Civil retornaram ao local onde Maicol residia, próximo a uma região de mata. O objetivo da nova incursão ainda não foi revelado, mas os policiais foram vistos coletando evidências, incluindo um objeto guardado em um saco plástico. A expectativa agora gira em torno da divulgação dos laudos periciais, que podem trazer respostas cruciais para o caso.
Testemunha relata ameaças e medo
Em meio às investigações, Mateus, uma das últimas pessoas a ver Vitória com vida, denunciou ter sido ameaçado de morte. Segundo ele, Cícero, amigo de Maicol, o teria abordado de forma agressiva, acusando-o de atrair a polícia para a comunidade e o chamando de “cagueta”. A discussão evoluiu para uma suposta agressão física, levando Mateus a registrar um boletim de ocorrência.
Cícero, por sua vez, negou qualquer envolvimento na morte de Vitória. Ele afirmou ter comparecido à delegacia para esclarecer os fatos e provar sua inocência, alegando que perdeu o emprego devido às suspeitas levantadas contra ele.
Pressão crescente e busca por justiça
A crescente tensão entre testemunhas e suspeitos reflete a pressão em torno do caso. Mateus afirmou que se sente ameaçado e teme por sua segurança. “As pessoas me olham diferente, perdi meu trabalho e não sei mais em quem confiar”, desabafou.
A polícia segue analisando provas e depoimentos para determinar responsabilidades e entender os eventos que culminaram na morte de Vitória. Enquanto isso, a população de Cajamar acompanha ansiosa os desdobramentos, aguardando respostas e esperançando por justiça.
