Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Brasil tem visto um aumento expressivo no número de pessoas vivendo em situação de rua. De acordo com dados da Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad), órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, entre janeiro de 2023 e julho de 2024, o total de famílias sem moradia subiu de 194,3 mil para 291,4 mil, uma diferença de 97,1 mil novos registros.
Este crescimento acelerado em apenas 15 meses supera o aumento total registrado durante a administração de Jair Bolsonaro (PL) entre 2019 e 2022, que teve 77,5 mil novas famílias entrando na situação de rua.
Sob o governo de Bolsonaro, a média mensal de novas famílias em situação de rua era de 1.660. Já durante o governo Lula, essa média subiu consideravelmente, atingindo 5.264 novas famílias por mês até julho de 2024. Dezembro de 2023 registrou o maior salto, com 10 mil novas famílias indo para as ruas. Outros picos foram observados em setembro e novembro de 2023, com 8,8 mil e 8,5 mil famílias, respectivamente. No ano seguinte, abril de 2024 apresentou 7.356 novas famílias nessa condição.
Os números mensais se referem às famílias, uma vez que o Sagicad só fornece essa métrica. Contudo, o governo informou que 92% dessas famílias são compostas por apenas uma pessoa.
Falta de Respostas sobre as Causas
Até o momento, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania não se pronunciaram sobre os motivos que levaram a esse aumento substancial na população em situação de rua no país.
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