“A Justiça vagabunda do ditador Alexandre de Moraes” dispara Silas Malafaia contra o ministro

O pastor e influente líder evangélico Silas Malafaia voltou a levantar duras críticas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após uma decisão controversa do magistrado.

Na quinta-feira (17), Malafaia publicou um vídeo nas redes sociais que tem a seguinte legenda:  “A Justiça vagabunda do ditador Alexandre de Moraes”. No vídeo, o líder religioso condena a suspensão de um pedido de extradição feito pela Espanha ao Brasil. A medida envolvia a permanência de um traficante internacional de drogas em solo brasileiro, que, segundo a nova determinação do ministro, será mantido em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.

A medida foi interpretada por especialistas do meio jurídico como um possível ato de retaliação por parte de Moraes. Isso porque a Justiça espanhola recusou o pedido do Brasil para extraditar o jornalista e apoiador de Jair Bolsonaro, Oswaldo Eustáquio, investigado por supostos crimes no país.

No vídeo, Malafaia aproveitou para reafirmar suas denúncias anteriores contra o ministro do STF, alegando que tudo o que apontou nos últimos anos está se concretizando.

“Estou mais certo do que nunca sobre o que venho denunciando há tempos. Já são mais de 30 vídeos mostrando os abusos, injustiças e perseguições políticas protagonizadas por Alexandre de Moraes”, declarou o pastor.

Malafaia também classificou a recente decisão do ministro como um exemplo de “justiça seletiva e ideológica”, acusando-o de prejudicar a imagem do Brasil perante tratados internacionais.

“Temos um acordo com a Espanha. Eles pedem a extradição de um criminoso com um histórico pesado no tráfico internacional, e Moraes interfere. É um absurdo”, disparou.

A repercussão do caso reacende o debate sobre os limites da atuação do Judiciário e a crescente politização de decisões judiciais no Brasil. O episódio ocorre em meio a um cenário de alta polarização política, onde embates entre figuras religiosas, políticas e judiciais se tornam cada vez mais frequentes e inflamados.

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