O deputado estadual Binho Galinha (Patriota), que é acusado de liderar uma milícia na região de Feira de Santana, foi denunciado à Justiça por lavagem de dinheiro, agiotagem e receptação de bens roubados. Ele é um dos alvos da Operação ‘El Patron’, que foi realizada pelo Ministério Público, Polícia Federal, Receita Federal e pela Força Correicional da Secretaria de Segurança Pública.
Além dele, outras 14 pessoas foram denunciadas pelos mesmos crimes, entre elas policiais militares que faziam parte do braço armado do grupo. Eles cobravam com violência e ameaça os devedores de jogos de azar e empréstimos com juros abusivos.
A operação prendeu seis pessoas e cumpriu 35 mandados de busca e apreensão, incluindo a casa e fazendas do deputado. Foram apreendidos documentos, cocaína, armas e munições.
A Justiça aceitou a denúncia e, a pedido do MP, bloqueou R$ 200 milhões das contas dos investigados e sequestrou 26 imóveis, sendo dez fazendas, nove casas, quatro terrenos, dois apartamentos e uma sala comercial, quatorze veículos, além de suspender as atividades de seis empresas.
As investigações mostraram que a organização criminosa movimentou mais de R$ 100 milhões de reais em dez anos, usando empresas de fachada para dar aparência de legalidade aos recursos.
A operação contou com a participação de cerca de 200 agentes públicos, entre policiais, delegados, promotores de Justiça e auditores fiscais, e teve o apoio de grupos especiais da Polícia Federal, Gaecos Regionais Norte e Sul e da Coordenadoria de Recursos Especiais.
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