Eleições 2024

Zé Neto usa pesquisa antiga para confundir os eleitores feirenses e justiça obriga retirada do ar

Publicado

em

Uma tentativa de enganar o eleitorado em Feira de Santana acabou frustrada pela Justiça Eleitoral, desta vez envolvendo o candidato a prefeito Zé Neto (PT), da coligação “Pra Fazer Acontecer”. Na última terça-feira, 10 de setembro, a Justiça Eleitoral ordenou a suspensão imediata de uma propaganda veiculada pela campanha de Zé Neto.

A decisão partiu do juiz Roque Rui Barbosa de Araújo, da 155ª Zona Eleitoral, em resposta a uma ação movida pela coligação adversária, “O Amor Sempre Vence”, liderada pelo ex-prefeito José Ronaldo (União Brasil).

  1. Parlamentares de oposição entregam a Pacheco o pedido de impeachment de Moraes
  2. Tecladista de Fernando Brum é afastado da banda da cantora após acusação de abuso sexual
  3. Raul Araújo arquiva ação contra Bolsonaro em último dia no TSE

O ponto central da questão envolvia uma pesquisa apresentada na propaganda de Zé Neto, que havia sido realizada entre os dias 4 e 9 de julho, mas sem a devida indicação do período da coleta dos dados, sugerindo que se tratava de informações atuais.

Essa omissão foi prontamente denunciada pela coligação de José Ronaldo, que apontou a tentativa de manipulação. O juiz reconheceu que, embora os números não fossem falsos, o contexto distorcido da divulgação poderia induzir os eleitores ao erro.

“O vídeo veiculado informações descontextualizadas de uma pesquisa realizada há mais de dois meses, o que pode levar o eleitor a acreditar que se trata de um levantamento recente”, explicou o juiz Roque Rui Barbosa de Araújo.

Diante disso, ele determinou a suspensão imediata do conteúdo e garantiu, por meio de tutela de urgência, que o material não fosse mais divulgado nos canais eleitorais.

O episódio serve como exemplo de que o eleitorado de Feira de Santana está mais atento do que nunca. As velhas táticas de confundir e enganar os eleitores, baseadas em informações deturpadas, já não encontram mais espaço.

Zé Neto, ao tentar se beneficiar dessa manobra, acabou prejudicado, e a Justiça agiu de forma ágil para corrigir a situação. Agora, resta saber se outros candidatos irão cair em armadilhas semelhantes ao longo da disputa.

VÍDEO RECOMENDADO PARA VOCÊ:

PRIVILÉGIO OU INJUSTIÇA? DEBORA SANTOS NÃO TEVE O MESMO QUE DEOLANE E ADRIANA ANSELMO TEVERAM.

 

Tendência

Sair da versão mobile