A sede da Igreja Mundial do Poder de Deus, localizada no Brás, no centro de São Paulo, pode ter diversos de seus equipamentos usados nos cultos penhorados. A decisão foi tomada pela Justiça no dia 8 de outubro de 2024, para cobrir uma dívida que já soma R$ 103 mil. Entre os itens que podem ser confiscados estão microfones, sistemas de som, instrumentos musicais e telões.
Dívida acumulada desde 2017
O valor da dívida se refere ao não pagamento de aluguéis, condomínio e encargos de um apartamento situado na Vila Suzana, zona oeste de São Paulo. O imóvel foi alugado pela igreja em 2017 para acomodar a família de um pastor, com um valor inicial de locação de R$ 2.000 mensais. Desde então, nenhum pagamento foi efetuado, resultando em ação judicial movida pelo proprietário para recuperar os valores devidos.
Decisão judicial e penhora de bens
Embora as partes tenham tentado um acordo anteriormente, a igreja não honrou o compromisso firmado. Como resultado, a juíza Fernanda Soares Fialdini, da 2ª Vara Cível do Fórum Regional do Butantã, determinou a penhora dos bens para garantir o pagamento da dívida. A magistrada ordenou que a medida seja realizada sem interferir nos horários de celebração dos cultos.
Possível penhora de imóvel
Caso os equipamentos e bens presentes no local não sejam suficientes para quitar o valor total, que atualmente é de R$ 103.570,06, a Justiça pode autorizar a penhora de um imóvel pertencente à igreja para garantir o cumprimento da decisão judicial.
Histórico de ações judiciais
Fundada em 1998 pelo pastor Valdemiro Santiago, a Igreja Mundial do Poder de Deus já enfrentou outras ações judiciais que resultaram na penhora de bens em processos anteriores.