O Partido da Causa Operária (PCO) manifestou forte repúdio à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a intimação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enquanto ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília. O partido classificou a medida como típica de regimes autoritários.
Segundo publicação nas redes sociais atribuída ao presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, a atitude da Suprema Corte é um reflexo de um Judiciário que, segundo ele, “atua movido por interesses pessoais e adota práticas persecutórias”. Bolsonaro, que se recuperava de uma cirurgia complexa de mais de 12 horas, foi intimado em seu leito hospitalar para apresentar defesa em um processo relacionado a tentativa de golpe de Estado.
O partido destacou a incoerência de exigir que alguém em estado de saúde delicado elabore uma resposta jurídica em apenas cinco dias. “Isso seria aceitável apenas sob uma ditadura implacável, não em um país que se diz democrático”, comentou o dirigente do PCO, criticando o prazo estabelecido por Alexandre de Moraes.
Em tom ainda mais duro, o PCO fez uma comparação polêmica: disse que nomear Moraes para o STF seria como “soltar um dobermann em um parque de diversões cheio de crianças”, ilustrando, segundo eles, o risco representado pela atuação do ministro no sistema judicial brasileiro.
A legenda de esquerda reforçou que atitudes como essa ferem o estado democrático de direito e alertou para os riscos de se normalizar ações autoritárias sob a aparência de legalidade.
APOIE O NOSSO TRABALHO:
Contribua com o jornalismo independente.
Se você valoriza informações como esta, apoie nosso trabalho com qualquer valor através da chave PIX: euqueroapioar@gmail.com, ou escanei o QR CODE abaixo.
Juntos, fortalecemos a liberdade de imprensa e o acesso à verdade!