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Pastor Marcos Pereira critica futebol e associa símbolo do Flamengo a forças espirituais negativas

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O pastor Marcos Pereira, líder da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, voltou a gerar controvérsias ao abordar o envolvimento de cristãos com o futebol durante uma de suas pregações. Conhecido por sua atuação contundente e por declarações que frequentemente dividem opiniões, o religioso fez duras críticas ao que chamou de “idolatria esportiva”.

Durante o culto, Marcos Pereira direcionou suas palavras principalmente ao Clube de Regatas do Flamengo. Segundo ele, os símbolos e cores associados ao time — como o urubu e a combinação vermelha e preta — estariam ligados a significados espirituais negativos. O pastor chegou a mencionar que esses elementos remetem à figura de Exu, entidade presente nas religiões afro-brasileiras, frequentemente alvo de preconceito em círculos evangélicos.

“Futebol virou um altar de idolatria”, diz pastor

O líder religioso defendeu que muitos cristãos estariam espiritualmente vulneráveis por manter vínculos emocionais com clubes esportivos. Em sua visão, esse tipo de ligação se configura como idolatria e afasta os fiéis dos princípios bíblicos. Ele ainda alertou que determinados símbolos usados por torcidas carregariam “cargas espirituais perigosas”.

A repercussão foi imediata nas redes sociais, onde o tema gerou discussões acaloradas. Alguns internautas reagiram com críticas, considerando a fala intolerante e excessivamente religiosa. Outros, no entanto, concordaram com a visão do pastor, relatando mudanças de postura após compreenderem a suposta dimensão espiritual envolvida.

Redes sociais reagem: entre apoio e críticas

Nas plataformas digitais, o posicionamento de Marcos Pereira dividiu opiniões. Um seguidor relatou ter abandonado sua antiga paixão pelo futebol após ouvir mensagens semelhantes:
“Eu era torcedor do Palmeiras e da Seleção. Hoje, sirvo só a Jesus Cristo, e não tenho mais time”, escreveu.

Outros usuários ironizaram a fala do pastor, levantando dúvidas sobre como a igreja lida com contribuições financeiras oriundas de atletas.
“Será que a igreja recusa o dízimo de um jogador do Flamengo?”, questionou um internauta.

Histórico de controvérsias e práticas fora do convencional

Marcos Pereira não é estranho às polêmicas. O pastor ficou conhecido por seu trabalho evangelístico dentro de presídios e entre pessoas ligadas ao tráfico de drogas. Nos cultos, é comum o uso de métodos que fogem ao padrão tradicional, como o famoso grito “Tei!” — que ele define como manifestação do poder divino — e o uso do paletó para derrubar fiéis sob “unção”.

Conclusão: fé, cultura e futebol em confronto

O episódio mais recente envolvendo o pastor reacende a discussão sobre os limites entre fé e cultura popular no Brasil, especialmente quando símbolos religiosos e manifestações esportivas entram em conflito. Enquanto uns enxergam exagero e intolerância, outros veem um chamado à santidade e ao distanciamento de práticas consideradas profanas.


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