A polícia de West Midlands, em Birmingham, Inglaterra, foi obrigada a pagar uma indenização de 13 mil libras (cerca de R$ 927 mil) a Isabel Vaughan-Spruce, uma voluntária cristã que foi detida em duas ocasiões por orar silenciosamente nas proximidades de uma clínica de aborto.
No Reino Unido, novas medidas estão sendo propostas para aumentar as restrições às orações silenciosas perto de clínicas de aborto, criando “zonas de proteção” onde essa prática poderá ser criminalizada. Essas informações foram divulgadas por ACI Digital e Telegraph.
Isabel Vaughan-Spruce, que atua como diretora da March for Life UK [Marcha Pela Vida], foi detida pela primeira vez em dezembro de 2022 enquanto realizava orações fora de uma clínica de aborto.
A Ordem de Proteção do Espaço Público (PSPO, na sigla em inglês) proíbe manifestações e qualquer ação que possa ser interpretada como intimidação para as pessoas que utilizam os serviços das clínicas, incluindo orações silenciosas.
Em fevereiro do ano passado, Vaughan-Spruce foi inocentada das acusações relacionadas à sua primeira prisão. No entanto, em março, ela foi novamente detida por continuar a prática de orações no mesmo local.
“Orar em silêncio não é um crime. Ninguém deve ser preso por causa dos pensamentos que tem — mas foi isso que me aconteceu duas vezes nas mãos da polícia de West Midlands, que explicitamente me disse que “a oração é uma ofensa” declarou Vaughan-Spruce em um comunicado da Alliance Defending Freedom (ADF) UK, uma entidade que defende a liberdade religiosa.
A indenização concedida pela Polícia de West Midlands reconhece o tratamento inadequado e a violação dos direitos humanos de Vaughan-Spruce.
De acordo com a ADF UK, Vaughan-Spruce apresentou uma queixa contra a polícia por “duas prisões injustas e detenções ilegais; agressão e abuso durante uma busca pessoal invasiva; além de violação dos seus direitos humanos tanto nas prisões quanto nas rigorosas condições de fiança impostas.”
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