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Ministra do Governo Lula afirma que déficit das estatais não é rombo

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O Banco Central divulgou, na última sexta-feira (31), os resultados fiscais das empresas estatais em 2024, apontando um déficit de R$ 8,1 bilhões. No entanto, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, rebateu a interpretação de que esse resultado represente um “rombo” nas contas das estatais e pediu aos jornalistas que evitem esse termo.

“Primeiro, não é rombo. Por favor, gente, não chamem de rombo, a gente já explicou isso”, declarou a ministra. Segundo Dweck, o resultado fiscal das estatais considera apenas as receitas e despesas do ano, sem levar em conta os recursos acumulados em caixa anteriormente. Dessa forma, os investimentos realizados pelas empresas podem impactar temporariamente o balanço anual, sem necessariamente comprometer sua sustentabilidade financeira.

A ministra destacou que, das 11 empresas que apresentaram déficit, nove registram lucro. “Muitas despesas feitas pelas estatais são com dinheiro que já estava em caixa, o que pode gerar um resultado deficitário no ano, mas isso não significa que as empresas estejam operando no prejuízo”, explicou.

Dweck também ressaltou a retomada dos investimentos por parte das estatais, mencionando especificamente os Correios, que estão em um processo de reestruturação para se tornarem uma empresa de logística nacional, com maior foco nas entregas de compras internacionais. Segundo ela, esse reposicionamento estratégico visa tornar a empresa ainda mais lucrativa no longo prazo.

O governo tem defendido a política de reforço dos investimentos estatais como parte de uma estratégia para impulsionar o crescimento econômico e garantir serviços públicos de qualidade. Contudo, as contas das estatais seguem sob monitoramento, especialmente em um momento de discussão sobre equilíbrio fiscal e controle de gastos no Brasil.

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