Em um discurso no Palácio do Planalto, durante a cerimônia que marcou dois anos dos ataques de 8 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) proferiu uma frase que, no mínimo, causou perplexidade: “Eu sou um amante da democracia. Não sou nem marido, eu sou amante, porque, na maioria das vezes, os amantes são mais apaixonados pela amante do que pelas mulheres”. A declaração, além de incoerente, traz uma carga de ironia difícil de ignorar.