As tensões entre Israel e Irã atingiram um novo patamar nesta sexta-feira (13), com uma sequência de ataques e contra-ataques que deixaram as Forças de Defesa de Israel (FDI) em estado de alerta elevado. Em meio à escalada do confronto, os militares israelenses orientaram toda a população a permanecer próxima de abrigos e a evitar deslocamentos em locais públicos.
Segundo informações oficiais, o Irã disparou duas ondas de ataques contra o território israelense durante o dia. Somente na primeira ofensiva, mais de 100 mísseis balísticos foram lançados, enquanto uma nova rodada já estava em preparação.
O Comando da Frente Interna, responsável por coordenar a segurança civil em situações de emergência, emitiu um comunicado reforçando a necessidade de que os cidadãos fiquem em áreas protegidas e limitem ao máximo suas atividades externas. As notificações foram enviadas diretamente aos celulares da população, repetindo o alerta emitido ainda na madrugada, quando Israel iniciou ataques contra alvos estratégicos em solo iraniano.
De acordo com as FDI, os bombardeios israelenses tiveram como foco estruturas militares de alto escalão, instalações nucleares e cientistas ligados ao programa iraniano. O Exército também relatou que dezenas de lançadores de mísseis e depósitos de armamentos foram atingidos, embora sem revelar os locais exatos dos alvos.
Em resposta, Teerã lançou cerca de 100 drones contra Israel. Segundo o porta-voz das forças armadas israelenses, todos os drones foram interceptados antes mesmo de entrarem no espaço aéreo do país.
No final da manhã, após a interceptação bem-sucedida dos foguetes iranianos, o alerta havia sido momentaneamente suspenso. No entanto, com a intensificação dos ataques, as autoridades retomaram o estado de “alerta extremo”, indicando a possibilidade de um prolongamento no conflito.
Durante um pronunciamento oficial transmitido pela televisão estatal iraniana, o presidente Masoud Pezeshkian prometeu uma “resposta poderosa” ao que classificou como uma ação imprudente por parte de Israel. Em tom ameaçador, afirmou que o Irã fará com que o inimigo “se arrependa de sua escolha insensata”.