O candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), teve sua conta do Instagram censurada no meio de uma transmissão ao vivo pela plataforma, enquanto falava para mais de 80 mil usuários simultâneos, por volta das 20h30 deste sábado (24).
A live também estava sendo transmitida pelo YouTube, assistida por mais de 80 mil pessoas, o que indica um total de 160 mil telas ligadas nas declarações do empresário.
No momento em que houve o corte da transmissão, por consequência da derrubada da conta, Marçal discorria sobre o momento político que atravessa e também sobre as medidas judiciais quem vem impondo prejuízo a sua comunicação em plena campanha.
Antes de ser derrubado, o empresário fez um pedido a quem o acompanhava:
– Grave um vídeo de indignação para mostrar para a sociedade brasileira que a gente não vai se curvar para bandido – disse.
A Justiça Eleitoral de São Paulo determinou, em caráter liminar, a suspensão dos perfis de Pablo Marçal nas redes sociais até o final das eleições. A decisão atende a um pedido feito pela campanha de Tabata Amaral (PSB).
A ação movida por Tabata alega que Marçal lidera um sistema de pagamentos nas redes sociais semelhante ao caixa 2. Segundo a parlamentar, o candidato do PRTB paga para que pessoas editem vídeos favoráveis a ele e os publiquem nas redes sociais.
O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, quem proferiu a decisão na manhã deste sábado (24), concordou que há indícios de abuso da campanha de Marçal.
*Pleno News
