Após as acusações de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, o pastor Anderson Silva manifestou sua decepção com o caso. Através da sua conta no Instagram, o polêmico pastor expressou seu desejo de que não fossem verdadeiras as graves acusações e que o ministro consiga provar sua inocência.
Anderson ressaltou a consideração que tem por Almeida, mencionando o apreço pela sua família, sua capacidade intelectual e sua representatividade na sociedade. Para o líder trligioso, Silvio Almeida é um dos “grandes pensadores do Brasil”, e ele lamenta que, se as acusações forem confirmadas, isso possa prejudicar irreversivelmente sua trajetória profissional e sua vocação.
No comentário, o pastor reforça a seriedade da situação, mas mantém sua consideração pessoal pelo ministro.
Confira o que disse Anderson Silva:
“Lamentei profundamente quando vi a matéria. Espero que sejam verdadeiras as tuas palavras! Mesmo sendo antagônico filosófico de muitas de suas verdades, és um homem que admiro e respeito. Respeito por sua família, por sua intelectualidade, respeito pela sua representatividade, que fundamenta alegria, orgulho e esperança aos que vieram dos mesmos contextos periféricos que nós. Te considero um dos principais intelectuais vivos do nosso País, lamentaria profundamente se fosse verdade e enterrasse assim sua jornada profissional e vocacional.”
As denúncias contra Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.
Após as denúncias e a repercussão do caso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro.
“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual” informou o Planalto, em nota.
A Polícia Federal abriu de ofício um protocolo inicial de investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.
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