O pregador mirim Miguel Oliveira, conhecido por sua atuação em cultos e nas redes sociais, foi impedido de participar ativamente do culto da noite desta quinta-feira (1º) no Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora, um dos maiores encontros evangélicos do Brasil, realizado em Camboriú, no litoral de Santa Catarina.
Mesmo sendo recebido com carinho por parte do público presente, o adolescente não teve autorização para subir ao altar nem pregar durante o culto oficial. Desde sua chegada ao local, ele foi escoltado discretamente por seguranças que, além de restringirem seu acesso ao púlpito, também limitaram sua interação com os fiéis. Pessoas que tentavam se aproximar para fotos ou conversas eram imediatamente orientadas a se afastar.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o jovem cercado por seguranças, visivelmente impedido de qualquer envolvimento direto com o público ou com a programação do evento. A situação causou desconforto entre os participantes, que esperavam ouvir Miguel pregar, como já ocorrera em outros congressos religiosos de grande porte.
Decisão do Conselho Tutelar Afeta Participação de Miguel Oliveira
O bloqueio à participação de Miguel coincide com uma medida recente imposta pelo Conselho Tutelar de Carapicuíba (SP), que determinou que o adolescente interrompa suas atividades públicas de pregação e a publicação de conteúdos religiosos nas redes sociais. A medida foi tomada após a divulgação de vídeos polêmicos em que o jovem aparece rasgando exames médicos no altar, declarando curas de doenças graves como câncer, diabetes e leucemia.
De acordo com o Conselho, a decisão visa proteger o bem-estar psicológico e emocional de Miguel, além de garantir seu retorno à rotina escolar presencial. Técnicos envolvidos no caso alertaram para os riscos da superexposição na mídia e nos ambientes religiosos para a formação do adolescente.
Gideões 2025: Tradição e Polêmicas
O Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora está em sua 40ª edição e é conhecido por reunir pastores, missionários e caravanas de todas as regiões do Brasil. A programação se estende diariamente das 8h às 23h, atraindo mais de 100 mil pessoas ao longo dos dez dias de atividades.
A ausência forçada de Miguel provocou intenso debate nas redes sociais. Enquanto alguns defendem a ação do Conselho Tutelar como medida de proteção à infância, outros denunciam a situação como uma tentativa de cercear a liberdade religiosa do jovem. Até o momento, nem Miguel nem seus responsáveis legais se pronunciaram oficialmente sobre o ocorrido.
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