De acordo com informações divulgadas pelo portal especializado Footy Headlines, a Seleção Brasileira poderá surpreender os fãs de futebol ao usar, pela primeira vez em sua história, um uniforme reserva na cor vermelha durante a Copa do Mundo de 2026. Tradicionalmente associada às cores da bandeira nacional — amarelo, verde, azul e branco — a equipe pode estar prestes a adotar uma abordagem visual inédita.
Segundo a publicação, a peça alternativa terá um visual moderno e vibrante, com vermelho predominante. A mudança representaria uma quebra significativa com o padrão histórico dos uniformes brasileiros, que sempre respeitaram as tonalidades oficiais da bandeira nacional.
CBF precisará aprovar nova cor
Embora a iniciativa esteja gerando expectativas e curiosidade, vale lembrar que o estatuto da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) restringe as cores dos uniformes da seleção às da bandeira brasileira. Contudo, há uma exceção: modelos com cores diferentes podem ser criados para fins comemorativos, desde que tenham o aval da diretoria da entidade.
Ainda não há uma confirmação oficial por parte da CBF sobre a adoção da nova camisa vermelha para a competição de 2026.
Nike fora; Jordan será a nova fornecedora
Outro dado relevante apontado pelo Footy Headlines, e repercutido pelo Correio Braziliense, é que a marca Jordan, subsidiária da Nike, deverá assumir o posto de fornecedora oficial dos uniformes da seleção. A substituição marca mais uma etapa de renovação visual e comercial da equipe canarinho.
Impacto político pode reacender polarização
A possível introdução da camisa vermelha também levanta questionamentos sobre o impacto simbólico da mudança. Desde 2013, a tradicional camisa amarela da seleção brasileira foi adotada como símbolo por movimentos políticos de direita, especialmente durante os protestos contra o governo Dilma Rousseff (PT), culminando em seu impeachment.
Por outro lado, o vermelho é comumente associado a partidos e grupos de esquerda. A adoção oficial dessa cor em um uniforme da Seleção pode ser interpretada por muitos como um gesto de aproximação simbólica com esse espectro ideológico, o que pode intensificar a polarização política no país.
Até o momento, nem a CBF nem representantes da marca Jordan comentaram oficialmente sobre o possível lançamento da camisa vermelha.
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