A morte do Pastor Hueslen Ricardo dos Santos chamou a atenção da comunidade evangélica brasileira, especialmente os Gideões Missionários da Última Hora (GMUH) e os fiéis da Assembleia de Deus (AD) de Camboriú, entidade da qual ele fazia parte já há anos. O triste fato ocorreu na última quarta-feira (25) e há controvérsia no que diz respeito a versão contada pela direção dos Gideões. Uma testemunha ocular que estava presente durante o trágico incidente apresenta uma narrativa distinta da versão oficial.
Em uma declaração oficial, o presidente dos Gideões, Pastor Zilmar Melquíades Miguel, informou que o Pastor Hueslen sofreu uma queda enquanto “produzia conteúdos para suas redes sociais, filmando sua equipe durante a troca de telhas no pavilhão dos Gideões”. No entanto, uma testemunha que preferiu permanecer anônima revelou ao site O Fuxico Gospel uma perspectiva diferente sobre o ocorrido.
De acordo com o relato, o pastor estava efetivamente envolvido na troca de telhas e não filmando, como mencionado na nota. A testemunha detalhou que Hueslen caiu diretamente no chão após pisar em uma parte deteriorada da estrutura do telhado, sem qualquer equipamento de segurança adequado.
“Ele caiu do lado do andaime, se ele tivesse caído 1 metro mais para o lado, teria caído em cima do andaime, mas ele foi direto no chão. Quando o bombeiro chegou, logo depois, constatou que não havia segurança adequada no local” relatou a testemunha.
Além disso, o pai do pastor confrontou o responsável pela obra, acusando-o de ter solicitado um trabalho para o qual Hueslen não estava preparado. “Você matou meu filho”, teria dito o pai no momento da tragédia.
A testemunha também destacou a precariedade da estrutura, afirmando que o telhado estava comprometido e que não havia precauções para garantir a segurança do pastor. “O telhado estava podre. Quando ele pisou, desabou”, afirmou.
Contrariando a versão da instituição, a testemunha insistiu que o pastor não estava filmando. “Ele gostava de gravar, mas naquele momento estava apenas trabalhando”, ressaltou.
Essas divergências levantam questionamentos sobre a nota oficial dos Gideões e da AD Camboriú, sugerindo que o caso requer uma investigação mais aprofundada, especialmente em relação às condições de segurança no local.
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