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Netanyahu acusa Irã de rejeitar diálogo e diz que possível morte de Khamenei encerraria conflito

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o Irã não demonstra interesse genuíno em negociações e, ao contrário, prefere adotar uma postura agressiva contra qualquer tentativa diplomática. Em entrevista concedida à emissora americana ABC News, nesta segunda-feira (16), o líder israelense afirmou que Teerã não busca diálogo, mas sim confronto.

“Eles não querem se sentar à mesa, querem explodir a mesa”, afirmou Netanyahu, ao criticar a postura iraniana diante das tentativas de negociação lideradas pelos Estados Unidos.

Segundo o premiê, os esforços diplomáticos realizados nos últimos dois meses entre Washington e Teerã não obtiveram nenhum progresso concreto. Para ele, a suposta disposição iraniana ao diálogo é apenas uma fachada para manipular os americanos.

“Temos provas muito consistentes de que o Irã mente, manipula e engana durante essas tratativas”, disse o chefe do governo israelense.

Diante do fracasso das vias diplomáticas, Netanyahu afirmou que Israel precisou agir de forma direta. Ele também não descartou a possibilidade de um ataque direto contra o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, sugerindo que tal ação poderia significar o fim imediato do conflito.

“Não causaria escalada, encerraria a guerra”, disse de forma enfática.

Netanyahu ainda responsabilizou diretamente o regime iraniano pela instabilidade no Oriente Médio, afirmando que o país promove décadas de violência e terror na região.

“O Irã é o principal agente do caos e da guerra permanente no Oriente Médio. Eles nos arrastam para o limite de um confronto nuclear”, alertou.

O premiê israelense também destacou o papel dos Estados Unidos nas operações de defesa, agradecendo o apoio americano. Segundo ele, pilotos dos EUA têm atuado ativamente na derrubada de drones hostis.

“A ajuda dos Estados Unidos é bem-vinda, e será da forma como o presidente desejar”, afirmou, ao fazer referência ao republicano Donald Trump.

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