A Prefeitura de Feira de Santana segue intensificando os mutirões de saúde para reduzir a demanda reprimida por consultas, exames e cirurgias. No último sábado (22), mais uma edição da iniciativa foi realizada, dando continuidade ao compromisso de zerar as filas em 100 dias.
Ampliação dos Atendimentos
Os mutirões vêm ocorrendo semanalmente, garantindo maior acesso da população a procedimentos de alta e média complexidade. Na última ação, foram feitas 60 consultas, 10 cirurgias e diversos exames especializados. Entre os atendimentos, os serviços de otorrinolaringologia tiveram destaque, sendo realizados na unidade Multiclin/Otorrinos.
De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, Rodrigo Matos, havia mais de 200 solicitações para cirurgias na especialidade, e os procedimentos já estão sendo realizados para garantir que nenhum paciente fique sem atendimento. “Mesmo com o feriado de Carnaval, daremos continuidade ao mutirão, com foco em oftalmologia no próximo fim de semana”, ressaltou.
Exames de Alta Complexidade
Além das consultas e cirurgias, exames essenciais também estão sendo assegurados. Apenas nos finais de semana, são realizadas entre 60 e 120 tomografias no Hospital D. Pedro, em parceria com a Santa Casa de Feira. Durante a semana, aproximadamente 50 exames adicionais são realizados.
O gestor da pasta também anunciou que, até 15 de março, uma nova unidade de saúde será credenciada para oferecer ressonâncias magnéticas. “Nosso objetivo é ampliar a oferta e equilibrar a demanda, garantindo acesso mais rápido e eficiente aos pacientes”, afirmou Rodrigo Matos.
Mutirões em Diversas Unidades de Saúde
A estratégia da Prefeitura contempla diferentes unidades de saúde, abrangendo diversas especialidades. O Hospital D. Pedro de Alcântara tem recebido mutirões de colonoscopia, tomografia e endoscopia. No Hospital da Mulher, são realizados atendimentos pediátricos e ginecológicos. O Centro Municipal de Diagnóstico por Imagem (CMDI) e o Centro Municipal de Prevenção ao Câncer (CMPC) também fazem parte da iniciativa, juntamente com as policlínicas municipais.
A mobilização para reduzir a demanda reprimida começou no dia 8 de janeiro, com um intenso processo de cadastramento de pacientes. Ao todo, 15.207 registros foram realizados para consultas e exames, fortalecendo o acesso à saúde pública no município.
