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Economia

Lula fracassa sobre fiscalização do Pix: Governo e imprensa insistem em ‘fake news’ como motivo principal

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Após o cancelamento da Portaria 2.219/2024 pela Receita Federal, a discussão em torno das transações financeiras via Pix ganhou força no cenário político e midiático brasileiro. A medida, que ampliaria a fiscalização sobre movimentações financeiras superiores a R$ 5 mil em contas pessoais e R$ 15 mil em contas empresariais, foi alvo de grande repercussão e críticas.

A revogação e o papel da imprensa
Assim que a Receita anunciou o cancelamento, diversos veículos de comunicação tradicionais atribuíram o recuo a uma suposta “onda de desinformação” propagada nas redes sociais. O Jornal Nacional, por exemplo, publicou um vídeo nas redes sociais onde a âncora Renata Vasconcellos destacou a influência de informações falsas na decisão governamental.

Dias antes da revogação, o Ministério da Fazenda, por meio de um vídeo do ministro Fernando Haddad, refutou boatos circulantes, tentando minimizar o impacto das críticas à proposta.

Impacto político e popular
A reação nas redes sociais foi liderada por figuras públicas, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), cujo vídeo criticando a medida alcançou mais de 240 milhões de visualizações em um dia. Apesar de deixar claro que não haveria taxação direta do Pix, o parlamentar utilizou o alcance massivo para mobilizar a população contra o aumento do monitoramento financeiro.

A repercussão incluiu até mesmo um fato curioso: o jornal O Globo publicou uma matéria afirmando de forma mentirosa, dizendo que Ferreira acusou o governo de taxar o Pix. No entanto, o sistema de notas da comunidade do Twitter/X destacou a inconsistência da alegação, corrigindo a informação.

Reações de parlamentares
Outros parlamentares também se manifestaram sobre o tema. Marcel van Hattem (Novo-RS), em suas redes sociais, questionou a narrativa das “fake news” defendida por alguns veículos, sugerindo que a verdadeira razão do recuo foi a indignação popular. Ele chegou a editar uma manchete do portal g1, substituindo o termo “fake news” por “revolta da população”.

Já o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), em entrevista ao Jornal da Oeste, atribuiu a mudança de postura da Receita Federal à insatisfação generalizada com o governo. Ele argumentou que a busca incessante por maior arrecadação gerou desgaste político significativo para a administração atual.

O episódio envolvendo a Portaria 2.219/2024 evidenciou um forte embate entre a população, representantes políticos e o governo. Mais do que fake news ou desinformação, o caso reflete o peso da opinião pública na construção de decisões governamentais, especialmente em temas que afetam diretamente a vida financeira dos brasileiros.

Jornalista (CRP/BA 0006663/BA), radialista (DRT 5072/BA) e youtuber. Como jornalista já atua há 10 anos e atualmente é diretor de jornalismo do Portal Veja Aqui Agora . Desde 1984, atua no rádio, começando sua trajetória na Rádio Fundação Ide e Ensinai, em São Gonçalo dos Campos, na Bahia. Também trabalhou na Radio Cultura AM, Carioca AM, Betel FM, Cidade FM. Foi diretor da Comunidade FM, todas em Feira de Santana e atualmente trabalha na Rádio Elos, onde apresenta o Programa Bom Dia Felicidade, de segunda a sexta-feira, das 10h ao meio dia, também na mesma cidade. Também dirigiu a Rádio Shekiná FM em Vinhedo São Paulo e trabalhou como apresentador na Jerusalém FM na capital paulista. Como youtuber, administra os canais “Veja Aqui Agora News”, com mais de 160 mil assinantes e “Edivaldo Santos News” com mais de 15 mil assinantes. Para contato: vejaaqui.agora@hotmail.com

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