Na edição desta sexta-feira (14) do programa Estúdio i, da GloboNews, a jornalista Flávia Oliveira apontou que o aumento do consumo de ovos durante a Quaresma poderia ser um dos fatores influenciando a alta nos preços do produto. Segundo a comunicadora, essa tendência é identificada em índices de mercado que monitoram variações sazonais de alimentos.
Influência da Quaresma no Consumo de Ovos
De acordo com Flávia, o período que antecede a Páscoa é marcado por alterações nos hábitos alimentares de grupos religiosos, principalmente cristãos e católicos, que optam por reduzir ou eliminar o consumo de carne. Com isso, os ovos se tornam uma alternativa popular de proteína, resultando em uma maior demanda pelo produto.
“Tem uma sazonalidade, que também é conhecida nesse período de fevereiro até a Páscoa, que é a Quaresma. Há um aumento de consumo de ovo porque pessoas religiosas, especialmente cristãos, católicos, reduzem ou eliminam o consumo de carne e usam o ovo como essa proteína” disse a jornalista.
Repercussão e Críticas nas Redes Sociais
A declaração da jornalista rapidamente gerou reações nas redes sociais e entre figuras políticas. Parlamentares da oposição ao governo Lula interpretaram a análise como uma tentativa de desviar a responsabilidade da gestão federal pelo aumento dos preços dos alimentos.
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) ironizou a colocação ao comentar que “a assessoria de imprensa já encontrou um culpado pelo aumento do ovo: os cristãos”. Em tom crítico, o parlamentar afirmou ser “inacreditável” essa justificativa.
Já o vereador Rubinho Nunes (União Brasil-SP) também ironizou a análise feita por Flávia Oliveira. Em sua publicação, sugeriu sarcasmo ao mencionar a “descoberta” da culpa dos cristãos católicos pelo aumento do preço do ovo, acompanhando sua mensagem de um emoji de palhaço.
Discussão Sobre Fatores Econômicos
Especialistas do setor alimentício ressaltam que a variação de preços pode estar ligada a uma série de fatores, incluindo custos de produção, inflação e sazonalidade. No entanto, a declaração da jornalista ampliou o debate sobre o impacto dos hábitos religiosos no mercado de alimentos e sua relação com a política econômica atual.