Fraudes no INSS: Quando o Estado vira cúmplice do roubo contra os aposentados

Um crime silencioso contra os mais frágeis

O que já era ruim, agora se tornou revoltante. O novo relatório da CGU revela um escândalo ainda maior do que aquele que já havia chocado o Brasil: o rombo bilionário nos benefícios do INSS. Só em 2023, mais de 90 bilhões de reais foram movimentados em fraudes envolvendo descontos indevidos e empréstimos não autorizados. Foram milhões de aposentados e pensionistas, principalmente do Norte e Nordeste, vítimas de um esquema criminoso — e institucionalmente ignorado.

Estamos falando do maior escândalo de corrupção da história brasileira, que envolve dinheiro de idosos, doentes, indígenas, analfabetos e até de quem nem mora mais no Brasil.

A engrenagem do roubo: sindicatos, omissão e conveniência

Esses crimes não foram cometidos por ladrões de esquina, mas por sindicatos e entidades de fachada que se infiltraram dentro da estrutura da Previdência Social. A estratégia era simples: filiar aposentados sem consentimento, aplicar descontos em folha e contratar empréstimos em nome deles.

O mais estarrecedor? Eles sabiam. A CGU sabia. O TCU sabia. O governo sabia. Mas ninguém fez nada.

Pior: o governo se reuniu ao menos 15 vezes com as entidades agora investigadas, incluindo a CONTAG — a mesma que lidera a lista dos maiores desvios. Nesses encontros estavam presentes o ministro Carlos Lup, o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto, e até representantes do próprio Lula, segundo documentos revelados pela imprensa.

Quando combater a fraude virou problema

Em 2019, o governo Bolsonaro tentou barrar esse tipo de abuso com a Medida Provisória 871, que obrigava as entidades a renovar as autorizações de desconto a cada dois anos. Quem ficou contra? A esquerda. E em 2022, com votos da base de Lula, a medida foi derrubada.

Resultado? Uma explosão de fraudes em 2023 e 2024. A cronologia é clara:

• 2019: Bolsonaro cria mecanismo para evitar fraudes

• 2022: Esquerda derruba a proteção

• 2023–2024: Fraudes bilionárias atingem milhões de brasileiros

Simples de entender. Difícil de engolir.

E agora? Quem paga a conta?

A resposta do governo é a mais cruel possível: o dinheiro para ressarcir os aposentados virá dos cofres públicos. Ou seja, o povo brasileiro vai pagar pelo que foi roubado do próprio povo.

Enquanto isso, os criminosos estão soltos, os ministros protegidos, e os responsáveis trocados como se fosse só mais uma troca de cargo qualquer. O escândalo segue sem punição. A democracia virou um teatro. E os pobres, figurantes enganados.

Até quando o povo será cúmplice por omissão?

É chegada a hora de reagir. A oposição apresentou um projeto de lei para proibir definitivamente os descontos automáticos no INSS e cobra a instalação da CPI dos Roubos dos Aposentados.

Mas isso não basta. É preciso pressão popular. O povo precisa cobrar, fiscalizar, denunciar. Vá ao seu banco. Verifique seu extrato. Compartilhe esse alerta com seus familiares. E principalmente: cobre os deputados, senadores e autoridades.

Considerações finais: o Brasil precisa acordar

O partido que jurou defender os pobres agora é acusado de permitir que eles fossem roubados. O presidente que dizia ser o pai dos humildes, agora está cercado por suspeitas e omissões graves.

O futuro chega rápido. E se nada for feito agora, quando “chegar aqui”, pode ser tarde demais para mudar o Brasil.