O Brasil registra o maior déficit das empresas estatais neste século durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com uma análise divulgada pelo site Poder360, as estatais sob a administração do governo petista acumulam um prejuízo de R$ 9,7 bilhões, com os valores ajustados pela inflação até setembro deste ano.
O resultado negativo deste ano é expressivo quando comparado ao ano anterior, que registrou um déficit de R$ 2,4 bilhões. Em 2024, até o mês de agosto, o prejuízo já alcança R$ 7,3 bilhões, triplicando em relação ao ano anterior. Este valor se aproxima de um dos piores momentos históricos, que ocorreu em 2014, durante a gestão de Dilma Rousseff, também do PT, quando o déficit atingiu R$ 7,5 bilhões.
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Em menos de dois anos, a administração atual conseguiu inverter o superávit obtido durante os quatro anos de governo de Jair Bolsonaro (PL), que acumulou um saldo positivo de R$ 31,1 bilhões, mesmo enfrentando a pandemia e suas consequências econômicas severas.
No período de janeiro a agosto deste ano, as estatais federais registraram um déficit de R$ 3,4 bilhões, representando um aumento significativo de 383,1% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Diante desse cenário, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), mencionou a possibilidade de desvincular as estatais do Orçamento Federal como forma de enfrentar a crise e reduzir os impactos no caixa do governo. Ele afirmou:
— Estamos avaliando formas de diminuir o aporte federal para as estatais que têm condições de se sustentar de maneira independente.
Essa medida visa aliviar a pressão sobre as finanças públicas, mas levanta questionamentos sobre a capacidade das estatais de operarem de maneira autônoma e sustentável no longo prazo.
