Em sua primeira ação ao retornar à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou, nesta segunda-feira (20), uma série de revogações de ordens executivas implementadas durante o governo de Joe Biden. As medidas incluem o fim de políticas relacionadas à identidade de gênero, orientação sexual e outras iniciativas voltadas à diversidade, equidade e inclusão.
Prioridade: Restaurar o “Bom Senso”
De acordo com Trump, as mudanças são parte de um esforço para unir e fortalecer o país.
“Para começar as políticas que tornarão nossa nação unida, justa, segura e próspera novamente, é política dos Estados Unidos restaurar o bom senso no governo federal “, afirmou o presidente ao assinar as novas diretrizes.
Críticas às Políticas de Biden
Trump criticou o que chamou de “práticas radicais e impopulares” do governo anterior, destacando que a inclusão de iniciativas de diversidade e equidade teria prejudicado instituições americanas.
“Essas políticas substituíram mérito e igualdade por hierarquias divisivas e perigosas”, declarou.
Além disso, o presidente apontou que medidas relacionadas a fronteiras abertas e extremismo climático contribuíram para a inflação e colocaram em risco a segurança nacional.
Revogações de Políticas-Chave
Entre as ordens revogadas por Trump estão:
- A que promovia igualdade racial e apoio a comunidades carentes.
- A que tratava de identidade de gênero e orientação sexual.
- A criação do Conselho de Política de Gênero da Casa Branca.
- A defesa de ambientes educacionais que respeitassem a identidade de gênero.
- Medidas voltadas para uma resposta equitativa à pandemia e maior acesso a tratamentos contra a Covid-19.
- Estruturas regionais para abordar causas da migração.
Mudanças no Reconhecimento de Gênero
Em seu discurso inaugural, Trump reforçou que o novo governo reconhecerá oficialmente apenas duas identidades de gênero: masculino e feminino. Essa abordagem, segundo ele, reflete o compromisso com os “valores tradicionais” do país.
Impacto das Decisões
As ações de Trump marcam um retorno a políticas mais conservadoras e sinalizam uma rejeição direta às iniciativas progressistas implementadas por Biden. A decisão pode gerar debates acalorados entre defensores e críticos, já que impacta direitos civis, políticas sociais e a estrutura administrativa do governo.