Durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (8), o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) provocou indignação ao fazer declarações fortes contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ocasião, o parlamentar afirmou publicamente que deseja a morte do chefe do Executivo.
A discussão girava em torno de um projeto de lei que propõe o desarmamento da equipe de segurança pessoal do presidente da República. O projeto é de autoria dos deputados Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Delegado Caveira (PL-PA), tendo Gilvan como relator.
Ao apresentar seu parecer favorável à proposta, o deputado fez declarações consideradas extremamente ofensivas e fora do tom institucional. Em um dos trechos, ele afirmou:
“Quero mais é que Lula morra, que vá para o quinto dos infernos. Isso é um direito meu.”
Em seguida, o parlamentar reforçou sua posição com mais insultos:
“Nem o diabo quer ele. Superou o câncer… tomara que tenha uma taquicardia. Esse presidente está destruindo o país.”
Projeto segue para análise em outras comissões
Mesmo com a controvérsia causada pelas falas de Gilvan da Federal, seu relatório foi aprovado com 15 votos favoráveis, 8 contrários e 1 abstenção. O texto agora segue para análise na Comissão de Administração e Serviço Público e na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), onde poderá ser revisado antes de uma possível votação em plenário.
Repercussão
As declarações do deputado rapidamente repercutiram nas redes sociais e entre parlamentares, levantando questionamentos sobre os limites da liberdade de expressão dentro do ambiente legislativo.