O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou seus seguidores para uma grande manifestação que acontecerá no dia 6 de abril, na Avenida Paulista, em São Paulo. O protesto tem como foco mobilizar a população e pressionar o Congresso Nacional a conceder anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023.
Chamado às ruas
Por meio das redes sociais, Bolsonaro afirmou que a manifestação representa uma resposta àquilo que considera “abusos contra a liberdade”. Segundo ele, a pauta da anistia já está sendo discutida entre parlamentares, mas ainda precisa de um maior engajamento popular para avançar.
“A bola está com a gente”, destacou o ex-presidente, incentivando seus apoiadores a se organizarem e comparecerem ao evento.
Mobilização política e críticas ao STF
Bolsonaro revelou que tem mantido encontros com diversas lideranças políticas para tratar do tema e ressaltou que muitos congressistas aguardam um indicativo mais forte da população antes de se posicionarem a favor da anistia. Além disso, criticou a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), denunciando o que classifica como censura e perseguição política.
“Estamos vivendo em um sistema que sufoca a liberdade de expressão e persegue opositores”, afirmou o ex-presidente.
Convocação para caravanas e adesão popular
Apoiadores foram incentivados a organizar caravanas para garantir uma participação expressiva no ato. Bolsonaro pediu que os interessados convidem familiares, amigos e vizinhos para fortalecer a mobilização.
“Anote essa data e repasse a mensagem. Vamos mostrar nossa força”, concluiu.
Expectativa de público e presença de lideranças
A manifestação na capital paulista ocorre após um evento semelhante realizado no Rio de Janeiro, em 16 de março, que reuniu cerca de 18 mil pessoas. Os organizadores esperam um comparecimento ainda maior desta vez.
Além de apoiadores políticos, o evento contará com a presença de importantes lideranças religiosas. O pastor Silas Malafaia está entre os principais articuladores da manifestação, reforçando a presença de setores evangélicos no movimento.
