“O que sobra no Miguel é arrogância. O que falta é conhecimento bíblico” afirma pastor

Durante uma entrevista ao Eu Acredito Podcast, apresentado por Fábio Santos, o pastor Carlos Eduardo causou polêmica ao criticar publicamente o jovem pregador Miguel Oliveira, conhecido por seu estilo fervoroso e por alegar dons espirituais como revelações e profecias. O trecho da entrevista repercutiu nas redes sociais, principalmente por conta da forma direta como o pastor expôs sua opinião sobre o adolescente.

Carlos Eduardo começou questionando a veracidade das línguas faladas por Miguel durante os cultos. “Aquilo que ele falou não é inglês. Então, Deus errou? Deus não sabe falar inglês? Então, não é de Deus, a profecia”, declarou, colocando em xeque a autenticidade das manifestações espirituais do jovem. Ele também ironizou o uso de palavras supostamente em árabe, dizendo: “Você sabe falar árabe? Não. Você fala ‘Mohamed, Mohamed, Ali Babá’…”.

A crítica mais contundente, no entanto, veio quando o pastor questionou o comportamento e a postura de Miguel. “O que sobra no Miguel é arrogância. O que falta para ele é conhecimento bíblico”, afirmou. Para Carlos Eduardo, o jovem demonstra prepotência ao se autodenominar profeta e ao reagir com confrontos durante os cultos. “Eu vejo arrogância quando ele entrega uma suposta revelação. ‘Eu sou profeta’, isso é arrogante. Me chama de mentiroso, isso é arrogante”, completou.

Sobre os relatos de que Miguel teria nascido surdo e mudo e depois sido curado por um milagre, o pastor também fez questão de ironizar. “Até agora ele não conseguiu mostrar o exame que ele era surdo, que ele era mudo. Porque eu também nasci mudo. Todo mundo nasce mudo”, disse, provocando risos no estúdio.

Carlos Eduardo finalizou dizendo que não usa os dons espirituais para autopromoção e criticou a ideia de que a manifestação de Deus depende da reação da igreja. “O que Deus faz não está condicionado a igreja glorificá-lo ou não”, concluiu.

A fala do pastor dividiu opiniões nas redes sociais. Enquanto alguns elogiaram sua franqueza e posicionamento teológico, outros consideraram que ele foi duro demais ao tratar de um jovem que ainda está em formação.

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